A descoberta revelou a existência de seis espécies diferentes de dinossauros que viveram durante o período Cretáceo Superior, há cerca de 100 a 66 milhões de anos. Os locais dos berçários foram encontrados em uma extensão de cerca de mil quilômetros, sugerindo uma diversidade ainda maior do que se imaginava naquela região naquela época.
O estudo, publicado na revista acadêmica PLOS ONE, forneceu informações sobre os hábitos de vida dos titanossauros. De acordo com os autores, a descoberta da disposição dos ninhos indica que esses dinossauros enterravam seus ovos em covas rasas, seguindo um comportamento semelhante ao de crocodilos.
Muitos ninhos foram encontrados em colônias, dispostos em grupos próximos e em uma sequência semelhante àquela feita por aves modernas. Essa disposição sugere que os dinossauros adultos tomavam cuidado ao se locomover na área para não pisar nos futuros bebês. Portanto, é provável que os filhotes nascessem longe de seus pais e não contassem com sua proteção.
Vale destacar que os titanossauros, dinossauros herbívoros de grande porte com longos pescoços e caudas, foram encontrados em todos os continentes antes de sua extinção, o que é confirmado por fósseis encontrados em diversos países.
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