A gigantesca tempestade solar que resultou na aparição de auroras em diversos pontos do planeta se revelou ainda maior do que se pensava inicialmente. A agência americana Spaceweather elevou a classificação do fenômeno para extremo (G5), a categoria máxima dentro da escala de medição.
De acordo com a agência, as erupções localizadas na mancha solar gigante AR3664 atingiram a classe máxima em dois momentos distintos nas últimas 24 horas. A primeira delas ocorreu por volta das 19h54 (horário de Brasília) de sexta-feira (10), seguida por outra por volta das 8h28 deste sábado.
O efeito mais evidente das tempestades geomagnéticas na Terra foi a espetacular aparição de auroras. Diversos países da Europa e até mesmo da América do Sul puderam observar o fenômeno, incluindo áreas até então pouco comuns. As luzes resultantes do contato das partículas solares com a atmosfera terrestre foram registradas na Patagônia chilena e no extremo sul da Argentina, apresentando as raras auroras austrais.
Essa tempestade solar, marca a primeira vez em 21 anos que o sol apresentou erupções tão potentes, alcançando a classificação G5. A última vez que o nível extremo foi atingido ocorreu em outubro de 2003, quando as partículas emitidas por essas explosões afetaram a Terra, resultando em alguns transtornos. Naquela época, houve relatos de falta de energia elétrica na Suécia e problemas de fornecimento na África do Sul.
Por esse motivo, a Spaceweather ressalta a possibilidade de transtornos, principalmente na comunicação dependente de satélites, como é o caso dos sistemas de GPS. Além disso, sinais HF/VHF/UHF — os mesmos utilizados em algumas antenas de TV — também podem ser afetados.
Fonte: Spaceweather
Achou útil essa informação? Compartilhe com seus amigos! ?
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.
Sigam o A Ciência do Universo no Instagram! @cienciasdouniverso ?