Já imaginou quais seriam as possíveis respostas ao entrarmos em contato com civilizações alienígenas diversas? Para explorar essa questão, uma equipe liderada por Mingyu Jin, da Universidade Northwestern, empregou um modelo de linguagem complexo para simular conversações com civilizações tanto pacíficas quanto militares.
Utilizando o CosmoAgent, um novo framework de inteligência artificial, eles conduziram interações baseadas em Large Language Models (ou LLMs). Esses modelos representam um tipo de inteligência artificial capaz de compreender e gerar textos.
O sistema possibilitou a modelagem de civilizações com diferentes características, permitindo-lhes escolher entre ocultar-se, confrontar ou colaborar. Essa dinâmica resultou em desfechos diversos, que abrangeram desde a formação de alianças até rivalidades, além de reações a eventos inesperados.
Observaram também que, ao empregar matrizes de transição para analisar as transformações das civilizações ao longo do tempo, era essencial levar em conta a diversidade e as condições para a vida. Nesse sentido, o avanço natural das formas de vida simuladas contribuiria para o desenvolvimento de conceitos éticos, morais, crenças e ciências.
Conforme apontado pelos autores, a aplicação de LLMs com diversas estruturas éticas, juntamente com simulações das interações entre entidades de moralidades distintas, introduz novas abordagens para a resolução de conflitos. “Essas abordagens desempenham um papel crucial na prevenção de conflitos interestelares e expandem nossa compreensão das relações intercivilizacionais”, destacaram.
Contudo, a equipe ressalta as limitações do estudo. Eles observam que o uso da matemática e de algoritmos para gerar respostas e resultados pode não abarcar todo o espectro de civilizações extraterrestres, uma vez que não é viável transformar respostas emocionais em algoritmos.
Adicionalmente, visto que não existem evidências concretas da existência de tais civilizações, os princípios relacionados a elas permanecem especulativos. A equipe expressa a esperança de que estudos futuros abordem essas questões e desenvolvam modelos ainda mais refinados das interações entre civilizações.
Fonte: arXiv; Via: Universe Today
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