Pesquisadores da Universidade de York fizeram uma medição precisa do tamanho do próton, uma etapa crucial na solução de um mistério que preocupou cientistas de todo o mundo na última década, e eles confirmaram que são menores do que são.
Os cientistas acreditavam que sabiam o tamanho do próton, mas isso mudou em 2010 quando uma equipe de físicos mediu o valor do raio do próton em quatro por cento menor que o esperado, o que confundiu a comunidade científica. Desde então, os físicos do mundo têm lutado para resolver o quebra-cabeça do raio de prótons: a inconsistência entre esses dois valores do raio de prótons. Esse quebra-cabeça é um grande problema não resolvido na física fundamental de hoje.
Agora, um estudo a ser publicado na revista ‘Science’ encontra uma nova medida para o tamanho do próton em 0,833 femtômetros, que é um pouco menos que um bilionésimo de milímetro. Essa medida é aproximadamente cinco por cento menor que o valor do raio aceito anteriormente antes de 2010.
O estudo, liderado por pesquisadores da Escola de Ciências da Universidade de York, apresenta uma nova medida baseada em elétrons de quanto a carga positiva do próton se estende e confirma a descoberta de 2010 de que o próton é menor que Isso foi acreditado anteriormente.
“O nível de precisão necessário para determinar o tamanho do próton tornou essa a medida mais difícil que nosso laboratório tentou”, explica o professor de pesquisa Eric Hessels, do Departamento de Física e Astronomia, que liderou o estudo.
“Após oito anos de trabalho nesse experimento, temos o prazer de registrar uma medida de tão alta precisão que ajuda a resolver o enigmático elusivo quebra-cabeça do raio de prótons”, acrescenta.
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