Tenho conversado com vários empresários, que me afirmam que realmente o mundo mudou em relação ao comportamento de seus colaboradores, agora provenientes das mais novas gerações… Nenhuma queixa, ou poucas, mas me afirmam que é de fato necessário mudar o foco da gerência para obter sucesso ou reter os colaboradores, principalmente em ambientes da alta tecnologia.
Por exemplo, mudanças substanciais são notadas principalmente em relação à fidelidade para com a empresa ou instituição com a qual colaboram: são mais preocupados com suas próprias carreiras, e nem tanto com o sucesso e progresso de seu local de trabalho; mostram-se impacientes com promoções e oportunidades, desejando evoluir rapidamente; são exigentes e confiantes; e mostram-se individualistas, podendo mudar de emprego com facilidade, se algo não for de sua apreciação, ou se novos desafios não lhes forem apresentados; procuram flexibilidade de horários, e importam-se muito com as condições de trabalho oferecidas, inclusive remuneração; mas também importam-se com o que a empresa ou instituição pode oferecer-lhes em possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento…
Comunicam-se entre si e com o mundo com grande rapidez e velocidade, para tal utilizando com facilidade os abundantes meios de comunicação modernos, tendo assim grande facilidade de acesso à informação e estabelecendo com facilidade “networks” nos assuntos que lhes parecem interessantes e úteis. Atualizam-se assim com grande facilidade, estando sempre “por dentro das coisas”….
Gostam muito de aprender coisas novas, preferindo trabalhar nelas, e utilizando bastante a tecnologia disponível, cujos novos caminhos descobrem facilmente; no entanto, também valorizam muito aprender trabalhando em grupos, pois também gostam de serem questionados e de questionar outros, se possível em sua equipe ou próximos. Seria essa a causa do grande sucesso dos ambientes “coworking”, que têm apresentado grandes resultados em inovação e produtividade?
Preferem trabalhar em empresas ou instituições não muito tradicionais, pois preferem organogramas funcionais menos rígidos, nos quais é possível “navegar” em suas funções e obter sucesso em prazos menores, o que é muito importante para eles; não estabelecem limites claros entre suas vidas pessoais e trabalho, preferindo trabalhar com flexibilidade em seus horários; desta forma, dão grande valor ao trabalho por objetivos, e não por “expediente”…
Então, pode parecer complicado contratar e trabalhar com as novas gerações. De fato, não é… Em minha opinião, este modo de exercer uma profissão me parece mais “humano” e adequado para um trabalho menos desgastante e mais produtivo. Repare: há liberdade para criar, há tranquilidade no exercer da profissão, há alegria na aprendizagem de coisas novas…
Grandes desafios para gerenciar e manter esta nova turminha! Mas os resultados serão muito bons, se conseguirmos vencer tais desafios…
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