No contexto do que já foi comentado no último “Engenharia em Pauta”, é possível comparar, dentro dos itens que já foram citados, e mesmo “dar notas” às ideias inovadoras que vão nascendo… Basta criar uma escala e, nela, estabelecer critérios que permitam a você (ou a um pequeno grupo de pessoas, é melhor…) dar uma nota, por exemplo, de zero a dez, a cada item… Isto vai permitir quantizar, pelo menos de forma aproximada, algo tão subjetivo como: “esta ideia é boa ou ruim?”. E permitirá também comparar a validade de ideias entre si, se tivermos varias…
O conceito aqui é nunca reprovar uma ideia pela nota que obtiver, mas sim estudar quais os componentes que foram “deficitários”, e aí agir sobre eles. E isto se tornará parte importante do planejamento do lançamento da ideia.
É claro que ela pode se mostrar realmente inviável, por ser imune a qualquer tipo de melhoria. Mas mesmo assim deve ser levada em consideração para, se for o caso, constituir a origem de uma nova e melhor concepção.
Um exemplo: vamos supor que uma ideia tenha tido uma excelente nota quando se considera sua “vantagem competitiva”, e “aceitação pelo mercado”. No entanto, ficou preocupante sua posição em relação ao “aproveitamento das competências técnicas internas” para seu desenvolvimento. Devido à provável boa posição no mercado, não poderá ser descartada; mas, no orçamento de seu desenvolvimento, deverá ser prevista a contratação de pessoal especializado, ou mesmo a terceirização da execução do projeto….
E assim por diante, em todos os quesitos que forem examinados e pontuados. E existem ferramentas apropriadas para tal. Por exemplo, na referência abaixo indicada (1), uma ideia poderá examinada em quarenta e quatro itens, que percorrerão deste a viabilidade comercial até a real vontade e condições do inovador em implementá-la….
Referência:
- McKnight, Thomas K. Will it Fly – How to know if your new business idea has wings… Before you take the leap – Prentice Hall, 2004, New Jersey. USA
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