Muito tem sido publicado sobre o “novo normal” e como iremos conviver com ele, já que veio para ficar, somando-se às novas realidades trazidas pela abundância de meios tecnológicos de que dispomos. É, tudo está mudando, e a cada dia vemos novidades nos campos político, social, econômico, familiar e assim por diante. Como falava aquele comentarista de futebol: “haja coração”… No entanto, e tomara que eu não esteja sendo otimista demais, nos “arrumaremos” nas novas realidades, pois já fizemos isso muitas vezes, e creio que para melhor…
Vejo isso pensando no que tenho lido sobre as empresas de sucesso: estão mudando de metodologias de trabalho advindas da era industrial, pesadas e massacrantes, para algo mais humano e produtivo. Motivo: estão sendo pressionadas pela nova classe de trabalhadores, já oriundos das novas gerações, que gradativamente vão impondo sua competência, mas também seu modo de trabalhar. Vamos dar uma olhada nisso?
Essas empresas, é claro, visam lucro; mas também trabalham pelos objetivos e propósitos que percebem interessantes sob o ponto de vista das reais necessidades da sociedade, o que garante seu sucesso, lucro, e permanência no mercado. Vimos acontecer muito tudo isso durante a pandemia e quarentena, quando muitas empresas se reinventaram…
Essas empresas, normalmente, também gerenciam seus negócios de forma diferente. De hierarquias pesadas e organogramas rígidos, tão comuns atualmente, passam a gerenciar a empresa e seus colaboradores em rede, com todos se responsabilizando pelos resultados e tendo seus objetivos bem definidos. As discussões sobre os objetivos e o que fazer para alcançá-los são livres, e todos participam. Esta metodologia valoriza os colaboradores, que então se sentem parte importante da empresa, o que é muito conveniente para os novos trabalhadores, pois eles procuram desenvolver suas competências em ambientes similares, de grande aprendizado. E mesmo porque o “home office”, utilizado com mais intensidade durante a pandemia, mostrou-se mais conveniente para tais colaboradores, e provou ser excelente também para as empresas, aumentando sua produtividade e diminuindo seus custos – e então veio para ficar, principalmente para as empresas de alta tecnologia, cujo capital humano é o principal “ativo”…
Evidentemente tudo isso corrobora o que afirmei antes: esquemas rígidos são derrubados e a gerência em rede torna-se fundamental, já que os propósitos da empresa e dos colaboradores tornam-se os principais motivadores de sucesso. Então salta-se do controle massacrante para a necessidade de líderes de fato, que motivam, ajudam, premiam com justiça, ensinam, cometem erros e aprendem, enfim, vivem com seus times nos sentido de trazer progresso a todos.
Também é evidente que o planejamento rígido deve ser substituído pela vivência dos propósitos e missão da empresa, o que deverá permitir uma maior experimentação de atividades, que conterão erros (e consequentemente aprendizado…) e acertos, talvez mais estes do que aqueles… Em um ambiente de transparência e clara vivência de objetivos, tudo fica mais claro para a equipe, que seguramente se empenhará mais…
Será utopia? Seguramente não! É apenas uma mudança de ponto de visita gerencial para algo mais humano e mais adequado aos novos tempos, no qual o “humano” está se desligando das atividades rotineiras, e dedicando-se mais ao que melhor sabe fazer: procurar sua realização através de um trabalho produtivo e inovador.
Você não gostaria de trabalhar em uma empresa que funciona conforme estes parâmetros? Pense nisso!
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