Ainda conforme a já citada Tina Seelig, da Stanford University, as “cabeças inovadoras”, para “funcionarem” melhor, necessitam de um entorno apropriado, de um “ambiente inovador”, cujas características alimentam e são realimentadas pelos três “combustíveis” da criatividade, já mostrados em “post” anterior (Atitude, Imaginação e Conhecimento).
Este ambiente inovador apresenta três características:
1) Cultura: a “cultura”, conforme senso comum, extrapola o simples conhecimento tecnológico que, no entanto, também é de fundamental importância para o ato de criar. Na realidade, é tudo aquilo que permite ao agente criativo “perceber e sentir o mundo”, cada vez mais claramente, além do seu ambiente tecnológico e corriqueiro, do dia a dia.
2) “Habitat”, ambiente: como o agente criativo necessita desenvolver uma imaginação consistente, para “ir além” de seu “habitat” natural, o ambiente no qual atua (família, trabalho, comunidade) deve possibilitá-lo a ter liberdade de pensamento e criação, tanto no sentido da ambientação física (decoração, etc.) quanto no processo de “funcionamento” (gestão) do mesmo.
3) Recursos: para criar com produtividade e qualidade, utilizando todos os seus elementos culturais e tecnológicos, o agente criativo deverá contar com os recursos técnicos, ambientais, pessoais e sociais suficientes para o ato de criar. Por exemplo, equipes multidisciplinares e multiculturais são bem vindas…
Figura “Escritórios” de www.alessandrogruber.com.br , obtida no Google Imagens, acessado em 11 de abril de 2015.