As respostas estarão em “Perdido em Marte” (1), que é um livro muito interessante… Embora seja de ficção científica, tem soluções de problemas aprovadas pela NASA, e conta a história de um astronauta que é deixado em Marte, por acidente, após o retorno de sua equipe de pesquisa. Está aí o problema: ferido, sem comunicação com a Terra e com poucos víveres, como sobreviver pelos próximos anos, até que chegue a próxima missão, que pode resgatá-lo?
Mas, além de engenheiro ele é botânico, e dotado de uma enorme força de vontade, criatividade, e capacidade de “se virar” na solução de problemas. E aí começa a sua luta… E ele a vence, e sobrevive!
Para tal, utiliza muito do que já conversamos por aqui… Utiliza seus profundos conhecimentos de engenharia, e seus outros conhecimentos, desde especializados até genéricos, para ir resolvendo todos os desafios de sobrevivência que lhe são apresentados. E que desafios… Sua atitude, no entanto, nunca é de desanimar, e sim encará-los de frente – sempre há uma solução!
O desafio final, que é o de adaptar uma nave feita apenas para descer em Marte para uma que possa subir e atingir a velocidade orbital do planeta, de modo que possa alcançar a órbita da neve que lhe foi resgatar, tem muitas aplicações de TRIZ, pois, com limitações de propelente, ele teria que diminuir em muito o peso da nave, sem prejudicar em muito a segurança…
Vale a pena conferir tudo isto no livro, e mesmo no filme de mesmo nome, lançado recentemente (o livro, naturalmente, apresenta mais detalhes…)
É uma fantástica e genial aula prática de engenharia e criatividade!
Referência:
(1) WEIR, ANDY. Perdido em Marte. São Paulo: Arqueiro, trad. Marcello Lino, 2014.
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