Um dos pontos que também chamam a atenção, positivamente, na reforma do ensino médio é a ampliação das horas da grade curricular obrigatória, que deverá passar das 800 horas atuais para 1.400 horas, tornando–se assim um sistema de ensino integral. Com isto deverá haver mais tempo para a absorção dos conteúdos ministrados, com consequente melhoria na motivação. Haverá mais tempo para aprender…
E também como o aluno poderá, em parte, escolher as disciplinas que preferir ou sentir-se mais vocacionado, haverá outro fator de melhoria na motivação e o possível desenvolvimento de interesse por uma área de conhecimento, facilitando a sua escolha “do que será quando crescer”…
Bom, não é?
Mas evidente existirão problemas para a implantação da referida reforma. As recentes manifestações contra sua implantação bem demonstram esta minha afirmativa, inclusive as que vêm dos próprios alunos. Em minha opinião, isto é um bom sinal: é sinal de mudança, de inovação, de tentativa de mudar algo que já se mostrou envelhecido e pouco eficaz. E já sabemos, de alguns “Engenharia em Pauta” anteriores, que inovações de fato provocam contestação… Dentre tais problemas, poderão ser alencados: conservadorismo de docentes e alunos, carência de treinamento de docentes para esta nova realidade, falta de infraestrutura nas escolas, possível aumento de taxas escolares, etc. Mas todos eles poderão com tempo serem resolvidos, e então nos sairmos melhores nos nossos pífios índices da escolaridade nacional. Tomara que sim!
Nos próximos “Engenharia em Pauta” iremos refletir melhor sobre a moderna engenharia, e de como o sistema de ensino anterior ao “superior”, incluindo a etapa “média” convenientemente reformada, poderá melhorar a formação do profissional que nela deverá atuar.
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