Em uma era na qual a tecnologia influi profundamente sobre os mais diversos campos da atividade humana, temos que pensar sobre alguns parágrafos que concluem o belíssimo livro “Os inovadores – Um biografia da revolução digital” (1):
“A próxima fase da Revolução Digital trará uma verdadeira fusão da tecnologia com indústrias criativas como a mídia, a moda, a música, o entretenimento, a educação, a literatura e as artes. Até agora, boa parte da inovação consistiu de despejar vinho velho – livros, jornais, editoriais, diários, músicas, programas de TV, filmes – em novas garrafas digitais. Mas a interação entre a tecnologia e as artes resultará, por fim, em formas de expressão e formatos de mídia totalmente novos.
Esta inovação virá de pessoas capazes de associar beleza com engenharia, humanidades com tecnologia, poesia com processadores. Em outras palavras, virá dos herdeiros de Ada Lovelace, criadores capazes de florescer onde a arte cruza com a ciência, dotados de uma rebelde faculdade de se maravilhar que lhes permite ver a beleza de ambas”.
Dá para pensar, não? A Revolução Digital, que fará o mundo, e em consequência nossas atividades, serem cada vez mais regidas por computadores e congêneres, só irá crescer… Mas a visão humanista, formada pelo gosto pelas artes, literatura, etc., terá que ser o “pano de fundo” no qual se assentará o crescimento harmônico da tecnologia – e, se quisermos nela progredir, teremos que obrigatoriamente pensar em nossa formação humanista… Afinal, somos seres humanos, e não máquinas, e donos da tecnologia, e não ela dona de nós!
Uma dica: a este respeito, procure conhecer a condessa Ada Lovelace, que foi na década de 1830 e posteriores, uma das pioneiras da computação… (2)
Referências:
- ISAACSON, WALTER.Os inovadores – uma biografia da revolução digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. 575 p.
(2) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ada_Lovelace
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