Vou começar este ”Engenharia em Pauta” mais uma vez com uma frase, desta vez de Albert Einstein:
“Eu não tenho talentos especiais. Eu sou apenas apaixonadamente curioso”.
E a curiosidade, conforme já conversamos na semana passada neste mesmo espaço, é fundamental para nossa adaptação aos novos tempos, que, se prestarmos atenção, nos atropelam cada vez mais intensa e rapidamente…
Pois é, mas também existe uma frase que todos conhecem, desta vez de uso popular:
“A curiosidade matou o gato…”.
O que não é bem verdade, pois tenho um gato bem curioso, que está conosco há mais de dez anos. Mas é bom considerar mais algumas coisas, que podem facilitar nossa adaptação aos novos tempos, sem o perigo da curiosidade dos gatos – afinal, estamos em época de transição…
Também é bom considerar, para uma melhor adaptação aos novos tempos, constatar que o que estudamos e aprendemos, em nossas graduações e experiência de vida até o dia de hoje, é apenas uma boa base para irmos à frente. A sensação de conforto é muito perigosa, pois, se estamos em uma pista de corrida, uma parada no “pit stop” nos atrasará muitas voltas… Não se trata aqui de correr também, tentando aprender muitas coisas novas rapidamente – mas sim de procurar adaptar-se aos novos tempos, vendo o que podemos construir de novo com os nossos conhecimentos já desenvolvidos.
Portanto tente desenvolver sua “adaptabilidade”. Para tal é necessário ficar permanentemente questionando nossos paradigmas, que, conforme a Wikipédia, são representações de padrões a serem seguidos. Mas como fazer isto, se, como já citei em outros artigos, “novas tecnologias, novo tipo de sociedade”? Então, por exemplo, como você se sentirá ao entrar em um carro autônomo, e ele for dirigindo sozinho, para onde você quiser? E este é apenas um exemplo, mais ou menos “dramático”, mas simples… Procure achar outros na sua convivência social, no aspecto político, e assim por diante. Já percebeu, apenas para contextualizar esta pergunta, como o conceito de democracia está mudando, devido às redes sociais?
Dentro deste contexto, uma coisa boa é ser positivo, abandonando qualquer atitude que de longe seja sintoma de negatividade. Frases tais como “no meu tempo” devem ser completamente banidas de nosso vocabulário – é muito bom e salutar curtir os “novos tempos”, que, como o de todas as épocas pelas quais passou a humanidade, têm coisas boas e más, algo a descartar, algo a bem utilizar e aproveitar. Sempre citei aos meus alunos que a tecnologia é como uma faca de churrasco: se a utilizamos para fatiar um ótimo assado com nossos amigos, o que é muito bom, também pode ser usada para matar… É só questão de utilização…
E sempre devemos olhar para nós mesmos, navegando nestes novos tempos… Estamos procurando estar confortáveis? Estamos utilizando a tecnologia para aumentar nosso conforto, ou para nos escravizar? Estamos nos desenvolvendo como pessoas, utilizando os recursos de que estamos dispondo?
Sejamos adaptáveis e curiosos – a adaptação, o descartar dos antigos paradigmas, estar sempre tentando melhorar nosso nível de humanidade, dispondo dos recursos destes novos tempos, é a chave para um bem viver…
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