Longe de mim, neste e nos mini artigos que o precederam, tentar dar normas e meios exatos para que se logre pleno sucesso na educação das crianças e jovens no “novo normal” e na era pós-pandemia do Coronavírus. Muito pelo contrário, procurei colocar nestas páginas o que sinto, ao estudar a época atual e pensar na do futuro, na qual estas crianças e jovens vão viver e tentar conseguir uma boa vida, qualquer que seja a sua visão sobre isso… Nesta reflexão, que procurei fazer com a sua companhia, cara leitora, caro leitor, pude pensar, e muito, sobre o que acertei e errei nas minhas missões de pai e professor – e constatei quantos acertos, quantos erros, quanta aprendizagem…
Pois é! Nós, mais velhos, também vivemos momentos de transição da sociedade, e todos nós, de uma forma ou outra, sofremos um pouco “as dores do parto” do nascimento de novas formas de viver, de novos hábitos a abandonar ou adquirir, e de novas atitudes perante a vida. Eles não escaparão disso, é claro… E se o nosso futuro, como o enxergávamos quando crianças e jovens, nos parecia complicado, o que diremos sobre o das atuais crianças e jovens? Rápidas mudanças, grande crescimento da tecnologia, mudanças climáticas dramáticas (podem estar certos de que ocorrerão…), novos ambientes geopolíticos, etc. Precisamos não digo ”treiná-los”, mas sim educá-los para esta nova realidade…
E como tudo indica que como esse “novo mundo” vai continuar cada vez mais em rápida evolução e transformação, o que exigirá de nós muita resiliência, conhecimentos e atitudes, teremos que expô-los, pela educação (evidentemente de forma gradativa), a estas novas realidades Já conversamos sobre isto em muitas sugestões que coloquei nos “Engenharia em Pauta” anteriores… Então restam apenas mais algumas considerações a fazer, que evidentemente não esgotam o assunto. São elas:
- Viagens são muito importantes, mesmo que sejam para locais próximos; as viagens são fonte contínua de despertar de interesses e de novas experiências. Se puderem ser ao exterior, muito melhor ainda;
- O contato com a natureza é extremamente importante. Pic-nic’s, caminhadas, acampamentos, simples fins de semana em algum lugar em que se possa “sentir” a natureza, fazem muito bem, e são outras fontes de grandes e salutares experiências;
- O estímulo ao trabalho voluntário, em associações diversas, é de uma importância imensa, para o conhecimento de outras realidades e para o desenvolvimento da empatia;
- Finalmente, estimular alguma forma de estímulo à religiosidade. Qualquer religião, qualquer denominação que pratique seriamente uma prática religiosa, é fundamental para o desenvolvimento de boas atitudes e de salutares valores humanos.
Enfim, sempre lembrar, segundo o belo poema de Khalil Gibran que referenciou e mesmo inspirou estas páginas, que:
“Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós.
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.”
Felicidades e até a próxima!
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