Recentemente eu estava pensando nos velhos tempos em que terminei minha primeira formação técnica, a de Técnico em Eletrônica, em uma conceituada escola. Tinha sido um bom aluno, com alguns méritos alcançados, estava noivo, e me considerava pronto para entrar na vida do trabalho – aliás, necessitava, pois estava noivo, não é? Nunca tinha ouvido falar em empreendedorismo, seguir sonhos e cultivar vocações, e coisas assim… Mas tudo bem! E tudo correu normalmente, até que, após um ano de atividade como técnico em uma excelente empresa, resolvi cumprir mais uma etapa de formação, formando-me em engenharia. Daí, ingressei em nova carreira, a do magistério – e aqui estou, bem realizado! Mas, refletindo nesses “ásperos tempos” e em como os vivi, pensei como seria bom que eu tivesse pensado no início de tudo isso em algo que agora gostaria de expor a você, cara leitora, caro leitor, principalmente se estiver no ponto em que eu estava há tantos anos – quem sabe pode ajudar um pouco nesta difícil fase de vida que é ingressar na vida profissional, ou alterá-la em novo rumo… Vamos lá, então…
– É difícil, mas é muito importante conhecer-se a si mesmo… Ou seja, procurar descobrir quais são seus desejos mais profundos, suas vocações mais aparentes, o que pretende realizar na vida (questão difícil de responder nesta fase de início de carreira, mas válida como exercício…);
– Importante também é determinar, com clareza e honestidade, quais são suas “fortalezas” (aquilo que você acha que faz ou atua bem – tente reforçá-las), e “fraquezas” (aquilo em que você se acha deficiente – tente eliminá-las ou contorná-las…).
– Também é muito importante conhecer bem as oportunidades e armadilhas que estarão à sua frente no que pretende fazer;
– Já formou um bom e interessante “networking”? O período escolar, ou um emprego anterior, oferecem excelentes oportunidades para que se faça isso;
– E, além do que foi comentado no item anterior, as parcerias, com amigos e familiares, também são tremendamente importantes…
– Já pensou no futuro, ou seja, onde você deverá estar daqui a pelo menos dez anos à frente? Consegue ver-se satisfeito(a) lá?
– Já tentou definir o que é sucesso para você? Está dentro de seus valores mais internos? “Bate” com sua ética pessoal?
– Conseguiu “aprender a aprender” em seu período escolar? E como está em termos dos conhecimentos básicos, os alicerces da carreira que escolheu? Serão esses que você usará durante toda sua vida profissional…
– E como vai sua resiliência, sua capacidade de levar golpes e se levantar de novo? Com as intensas mudanças sociais e tecnológicas que estamos vivendo, é normal que isso aconteça…
Mas, minha amiga, meu amigo em início de carreira, ou em fase de mudança de trabalho, não se apavore… No fim, as carreiras vão se “ajeitando” e, se você tiver condições e coragem para seguir o fluxo normal da vida, tudo vai dar certo… E se as dicas que dei, muito baseadas em minha vida profissional, ajudarem, vou ficar muito satisfeito! Felicidades!
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