Em diversos “Engenharia em Pauta” anteriores, temos conversado sobre a necessidade de “incubar” informações, dados e propostas quando temos um problema, e queremos resolvê-lo de modo inovador e criativo. É isto mesmo… Em síntese, a sequência correta para isto é: conhecer bem, em detalhes, o problema; levantar o máximo de informações a respeito; deixar todo este material “incubando” em nossa cabeça; ter ideias; testar tais ideias; chegar a uma conclusão final…
E o interessante é que, muitas vezes, ideias super criativas nos vem à cabeça em locais e momentos dos mais inusitados: em um sonho, quando estamos dormindo; em um passeio agradável, ou em uma atividade diversa do nosso dia a dia, e assim por diante… Daí ser interessante sempre trazer consigo algo para anotar estas ideias, como, por exemplo, as “notas” de nosso celular, pois se não fizermos isso, talvez esqueçamos estas ideias. E se você pensar bem verificará que este isso já aconteceu com você! Lembra-se de Isaac Newton, que dizem que estava sentado sossegado embaixo de uma macieira, quando observou uma maçã caindo? Daí veio o equacionamento da Lei da Gravidade… Eu aposto que ele já estava pensando neste problema, a da atração de todos os objetos pela Terra…
Existe uma explicação para isto, e este fenômeno está sendo cada vez mais estudado, pois parece estar bem próximo de um bom modo de ter ideias criativas.
Trata-se da ação de nosso “subconsciente”, que, conforme estudos em psicologia descreve qualquer tipo de conteúdo existente ou operante fora de nossa consciência, que é a parte de nossa psique que nos liga ao mundo exterior. O interessante é que, quando dormimos, a consciência é “desligada”, mas o subconsciente continua ativo; prova disto são os sonhos, que são, conforme a Wikipédia, “experiências de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono” (aqui, consideramos inconsciente tendo o mesmo significado de subconsciente – algo que não é consciente).
Então vamos, no próximo “Engenharia em Pauta”, tentar colocar tudo isto em termos práticos, e assim desvendar uma ferramenta fundamental para termos ideias criativas e inovadoras? Até lá, então…
Referência:
- A DICTIONARY OF PSYCHOLOGY. Andrew M. Colman. Oxford University Press, 2006. Oxford Reference Online. Oxford University Press. King’s College London, citado na Wikipedia, acessada em 04 de janeiro de 2018.
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