A sonda da Nasa Curiosity detectou altos níveis de emissão de metano na superfície de Marte, isso pode indicar a existência de vida no Planeta Vermelho, apontou a edição New York Times.
De acordo com a edição, as informações foram obtidas por especialistas da agência espacial nesta semana.
A edição destacou que o gás pode ter sido emitido recentemente, já que na atmosfera fina de Marte as moléculas de metano se decomporiam em poucos séculos devido à luz do Sol e na sequência de reações químicas.
Os investigadores também não descartam que o gás detectado possa ter permanecido no interior do planeta durante milhões de anos, e agora estar saindo através de fendas.
Na Terra, o metano, o produto final do metabolismo, é produzido por bactérias, denominadas metanogênicas, que habitam em grandes quantidades nos locais que carecem de oxigênio: debaixo do solo e no trato gastrointestinal dos animais. Além disso, o metano surge na sequência de reações geotermais, que não estão ligadas aos processos biológicos.
Conclusão da missão russo-europeia
Ao mesmo tempo, colegas da missão russo-europeia ExoMars Trace Gas Orbiter chegaram a uma conclusão diferente: nem o dispositivo russo ACS, nem o europeu NOMAD conseguiram encontrar qualquer vestígio de metano na atmosfera de Marte em seis meses de observação. Estas diferenças tornaram o mistério do “metano marciano” ainda mais interessante.
Recentemente, astrônomos ganharam a oportunidade única de verificar todas estas afirmações. Nesse fim de semana, a equipe do rover Curiosity anunciou a descoberta de uma nova e poderosa emissão de metano, a uma escala ainda maior do que a acontecida em junho de 2013.
Em contraste com a penúltima explosão, que Mars Express não conseguiu checar, cientistas russos e europeus estavam prontos para o evento e conseguiram recolher todos os dados necessários para verificar as observações do rover americano.
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