Cientistas descobriram recentemente que a China vem usando e emitindo gases destruidores de ozônio.
Clorofluorcarbonos, ou CFCs, um produto químico assustadoramente duradouro, principalmente provenientes de sprays de aerossóis e dispositivos de refrigeração comprovadamente destruíram a camada de ozônio, estavam aumentando misteriosamente. Segundo a CNN, um novo estudo liderado por cientistas descobriu que essas emissões poderiam ser identificadas na parte oriental da China.
Isto vem como um choque dado que os CFCs são proibidos a nível internacional. Essas substâncias químicas desagradáveis foram inventadas em 1928 e, desde então, têm sido usadas comercialmente em nível internacional. Em meados da década de 1980, porém, ficou evidente que esses eram os principais culpados pelo esgotamento da camada de ozônio da Terra sobre a Antártida.
A partir de então, aproximadamente 25 países, incluindo os EUA, assinaram o que é conhecido como Protocolo de Montreal, para proibir seu uso. A China endossou o protocolo em 1991, e uma proibição global dos CFCs foi estabelecida desde 2010.
Aparentemente, independentemente do protocolo, as províncias de Shandong e Hebei na China mostraram uma maior emissão de CFCs na camada de ozônio, diz Luke Western, um modelador da Universidade de Bristol e um dos pesquisadores deste estudo.
Western afirmou que “usamos nossos modelos para mostrar que as emissões de CFC-11 do nordeste da China aumentaram cerca de 7.000 toneladas por ano depois de 2013”.
Agora que as emissões foram descobertas, ainda resta descobrir quais indústrias devem ser responsabilizadas por elas, como relata Matt Rigby, principal autor do estudo.
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