O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve um encontro com Johannes Zutt, diretor do Banco Mundial para o Brasil, para discutir, entre outros assuntos, a modernização da frota de ônibus da cidade. Embora nada tenha sido decidido oficialmente sobre a substituição dos ônibus a diesel por veículos totalmente elétricos, o objetivo de Nunes é ter 2.600 ônibus elétricos circulando pela cidade até dezembro de 2024, fim de seu mandato como prefeito.
A reunião, ocorrida na segunda-feira (6), foi uma etapa preliminar para a possível mudança. A expansão da frota elétrica também incluirá a criação de novos corredores de ônibus para esses modelos, com 11 novos corredores planejados e a construção de quatro novos terminais, como previsto no Plano de Mobilidade Urbana da Cidade. O investimento total para as obras está previsto em mais de R$ 5,5 bilhões.
Em novembro de 2020, o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, estimou que a meta de Nunes exigiria um gasto de quase R$ 8 bilhões, considerando o custo unitário de R$ 3 milhões por ônibus elétrico, além da infraestrutura necessária para a implementação. No entanto, a iniciativa representa um passo importante na transição para um transporte mais sustentável em São Paulo.
De acordo com informações da SPTrans (São Paulo Transporte), as empresas de ônibus da cidade já encomendaram 2.152 ônibus elétricos até fevereiro de 2023. A entidade também informou que 1.480 desses ônibus devem ser entregues ainda este ano para atender o sistema de transporte municipal.
Embora o número total ainda esteja um pouco abaixo da meta anunciada pela prefeitura, faltando poucas unidades para atingir a quantidade planejada, novos ônibus elétricos serão adquiridos até o final de 2024.
É importante destacar que, desde 17 de outubro de 2022, a SPTrans não permite mais a entrada de ônibus a diesel em seu sistema, com exceção dos micro-ônibus. Essa medida reforça o compromisso da cidade com a sustentabilidade e a redução da emissão de gases poluentes.
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