A startup mexicana Kavak de compra e venda de carros usados, anunciou sua chegada oficial ao Brasil. A empresa, que foi a primeira no México a se tornar um unicórnio, – unicórnio é empresa que tem seu valor superior a 1 bilhão de dólares – irá iniciar as atividades com 2,5 milhões de veículos com até 10 anos de uso, seis lojas em São Paulo e 500 funcionários.
A startup está investindo R$ 2,5 bilhões para a nova empreitada no Brasil. A viabilidade do investimento veio após outubro do ano passado, quando atingiu o valor de US$ 4 bilhões após levantar US$ 485 milhões em novos fundos – o que rendeu-lhe o título de unicórnio.
“Somos líderes no mercado de carros usados e seminovos na América Latina e o Brasil será nossa maior operação”, informa Roger Laughlin, um dos fundadores da empresa e presidente da filial brasileira.
De acordo com o executivo, a empresa irá trabalhar para liderar o segmento que movimenta cerca de 10 milhões de transações ao ano e mais de R$ 600 bilhões a cada ano. Os novos recursos servirão para ampliar a infraestrutura da companhia para 1 milhão de m² até o final de 2022.
Laughlin comenta que o modelo do negócio no Brasil será o mesmo do México e que a operação local será desafiadora, visto que a indústria de carros seminovos e usados no país é “profundamente descentralizada e fragmentada”, diz.
Na Kavak, qualquer dono de um veículo que esteja em boas condições pode vendê-lo à empresa e receber um orçamento em cerca de dois minutos, já que vistoria e estudo documental são feitos via site da empresa.
A proposta de compra e a formalização também acontecem on-line.
Para o comprador seguinte, o processo de aquisição também acontece pelo site. A startup tem uma oficina própria e redireciona o carro para a venda após toda manutenção e recondicionamento necessários para colocá-lo em circulação novamente.
A Kavak oferece dois anos de garantia, além de manutenção, e também viabiliza a formalização da documentação com um representante próprio em cartório.
A Kavak foi criada há cinco anos no México com o apoio do grupo japonês SoftBank. Com a chegada ao Brasil, ela passar a atuar em três países, que incluem o próprio México e também na Argentina.
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