A Alexa deu um passo na inteligência artificial generativa e agora “comunica-se de forma mais humana”. Essa inovação foi revelada durante o evento global de dispositivos da Amazon nesta quarta-feira (20). Dave Limp, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da Amazon, destacou que a “inteligência artificial generativa está centrada em criatividade, não apenas em consumo”, criando, assim, altas expectativas para esta atualização.
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A ideia é simples: ao iniciar uma conversa com a Alexa, você receberá respostas mais rápidas e naturais. A Amazon baseou seu modelo de linguagem na abordagem “fala-para-fala”. Isso permite que a Alexa aprenda diretamente com as conversas e interações dos usuários individuais.
Esse novo modelo de linguagem ampliado (LLM), que apresenta a função “Alexa, let’s chat”, integra as interações em texto para a fala, posteriormente traduzindo-as em respostas de áudio. Rohit Prasad, vice-presidente e líder de ciência na Amazon Artificial General Intelligence, explica que essa atualização visa tornar a Alexa mais parecida com os humanos em suas interações. Isso significa que a assistente poderá rir, demonstrar surpresa e até adicionar pausas com “hum…” durante uma conversa.
Uma característica notável da “nova Alexa” é sua capacidade aprimorada de manter conversas de maneira mais fluida. Agora, os usuários poderão iniciar uma conversa, pausar e retomar o mesmo tópico sem problemas. Além disso, será possível interromper a assistente para adicionar contexto ou fazer pedidos adicionais durante a interação.
Outra inovação é a redução da necessidade de repetir a palavra de ativação “Alexa” a todo momento durante uma conversa. Isso é possível graças ao novo recurso associado ao Visual ID, que permite iniciar uma conversa simplesmente aproximando-se da tela, pois a Alexa pode reconhecer rostos. Vale destacar que essa função está disponível apenas em dispositivos com tela e câmera.
A Alexa, com base no novo modelo de linguagem, será disponibilizada para todos os modelos do Echo, incluindo o modelo original lançado em 2014. No entanto, inicialmente, estará disponível apenas para usuários nos Estados Unidos. Rohit Prasad destaca que a interação deve ser mais suave nos novos modelos, uma vez que o processamento de dados ocorre localmente nos dispositivos. No entanto, a assistente também se baseia em computação em nuvem, o que a torna compatível com versões anteriores.
“Nosso novo modelo de linguagem foi especialmente aprimorado para a voz e para atender às preferências dos nossos consumidores, incluindo o acesso a informações em tempo real, o controle eficiente de casas inteligentes e a entrega do melhor entretenimento em casa”, afirma Dave Limp.
No anúncio, Dave Limp destaca que a empresa construiu a “nova Alexa” com base em cinco princípios fundamentais:
1. Conversação: Incorporando elementos como palavras, linguagem corporal, contato visual, gestos e muito mais.
2. Aplicações no mundo real: Tornando os Modelos de Linguagem de Longa Duração (LLMs) mais relevantes para os usuários em situações do cotidiano, não apenas na internet.
3. Personalização: Adaptando as conversas para atender às necessidades específicas de diferentes usuários e famílias.
4. Personalidade: Prometendo que a Alexa baseada no novo LLM terá sua própria personalidade e até mesmo opiniões.
5. Confiabilidade: Garantindo a proteção da privacidade dos usuários e oferecendo informações de alta qualidade.
Além disso, a Amazon permitirá que desenvolvedores explorem a Alexa e integrem suas APIs com o LLM. A adaptação a essa novidade, segundo a empresa, será simples e rápida, e estará disponível no próximo ano.
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