Uma criança americana Alex, de 7 anos, enfrentou dores crônicas por quase metade de sua vida. Após consultar 17 médicos em busca de um diagnóstico, foi o ChatGPT que finalmente forneceu a resposta que sua família tanto aguardava.
O ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial de acesso livre que gera textos com base em diversas fontes da internet, conseguiu identificar a causa do problema da criança. O programa revelou que Alex tinha duas malformações congênitas: espinha bífida e síndrome da medula ancorada.
A síndrome da medula ancorada afeta aproximadamente 20% das crianças com espinha bífida. Ambas as condições impedem a medula espinhal de crescer normalmente junto com a criança.
ChatGPT na Medicina
Os sintomas mais comuns da síndrome da medula ancorada são visíveis na região lombar, como manchas, covinhas e protuberâncias. No caso de Alex, porém, os primeiros sinais foram secundários, com dores persistentes nas pernas como principal indício. A grande surpresa da família veio quando, ao inserir os sintomas no ChatGPT, o diagnóstico foi identificado imediatamente.
Não é a primeira vez que o programa auxilia no diagnóstico de pacientes. Um estudo realizado com médicos comparou diagnósticos feitos por humanos e pelo ChatGPT. Sem saber a origem dos textos, os profissionais classificaram as respostas geradas pelo programa como sendo de melhor qualidade em 80% dos casos. Segundo os médicos, as informações fornecidas pelo ChatGPT eram mais claras, completas e empáticas.
O Tratamento de Alex
Alex enfrentava dores crônicas constantes, precisando tomar analgésicos diariamente. Além disso, apresentava acessos de raiva, arrastava os pés ao caminhar e sofria com fortes dores de cabeça. Outro desafio era o impacto da condição em seu crescimento, que estava comprometido pela doença.
A recomendação do ChatGPT foi o que levou a mãe de Alex a procurar um neurologista para avaliar o caso. Antes disso, o menino já havia passado por diversos especialistas, incluindo dentistas, ortopedistas e pediatras, sem obter um diagnóstico definitivo.
O tratamento da condição envolve uma correção cirúrgica da malformação na espinha, além do realinhamento dos músculos atrofiados. Em aproximadamente 20% dos casos, novas cirurgias corretivas podem ser necessárias ao longo da vida.
Alex passou por sua primeira cirurgia há dois meses e teve uma boa recuperação após o procedimento.
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