Pesquisadores do Big Data Institute da Universidade de Oxford, na Inglaterra, realizaram um estudo que resultou na maior árvore genealógica humana já feita. Utilizando informações de oito bancos de dados, os cientistas conseguiram reconstruir a ancestralidade comum de toda a humanidade, confirmar teorias sobre a migração humana e traçar quais genes são compartilhados entre os humanos.
O estudo utilizou 3.609 sequências de genoma, permitindo a reconstrução dos passos de 215 populações antigas, com amostras datadas entre 1.000 e 100.000 anos atrás.
Ao contrário de uma árvore genealógica tradicional, que mostra as relações parentais entre os indivíduos, a árvore genealógica humana traça a ancestralidade comum de toda a humanidade, permitindo que as pessoas descubram informações sobre seus ancestrais, como quando se mudaram para determinada região ou adquiriram uma característica específica.
O estudo também confirmou a teoria de que os primeiros humanos migraram da África há 70 mil anos.
Os cientistas planejam adicionar mais dados genéticos à medida que estiverem disponíveis, e o sistema desenvolvido pelo grupo pode acomodar facilmente milhões de genomas, criando uma base de dados extremamente completa. Embora o foco do estudo tenha sido os humanos, os pesquisadores afirmam que é possível utilizar o método para a maioria dos seres vivos, incluindo animais e bactérias.
O estudo completo foi publicado na revista Science.
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