Pesquisadores da Universidade de Vrije, na Bélgica, desenvolveram uma nova classe de robô “soft”, que pode se auto-regenerar após ser cortado, amputado ou furado por algum um objeto pontiagudo.
De acordo com a publicação, para conseguir a capacidade de regeneração eles tiveram que desenvolver um material plástico feito de elásticos recicláveis e sensíveis à temperatura.
A parte macia do robô é composta de polímeros reticulados que quando o corpo danificado é exposto a altas temperaturas, a rede do material é quebrada gerando uma reação onde o material retorna à sua composição original antes da quebra.
“Os polímeros são substâncias formadas por muitos ‘fios’. Quando expostos ao calor, são reorganizados e se ligam entre si sem deixar pontos fracos”, afirmou Bram Vanderborght, responsável pela pesquisa.
No entanto, este projeto ainda tem alguns detalhes a serem polidos. De acordo com seus inventores, o calor deve ser aplicado por mais de 40 minutos para que o robô se regenere, e até agora apenas foram criados protótipos simples que podem ser usados para a indústria alimentícia ou trabalhos simples.
No futuro, os cientistas pretendem automatizar as propriedades curativas, seja alterando o material ou permitindo que os robôs se aqueçam.
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