Mas que título estranho! É que me lembrei de minha falecida mãe, que sempre se queixava de que quando viajava (e como eles, meus pais, o faziam…), as plantas que cultivava em sua residência murchavam, e, às vezes, até morriam… Mas, as que resistiam, tão logo eles retornavam, ela cuidava delas, algumas vezes as mudava de local, e as plantas se tornavam saudáveis outra vez…
E o que esta minha “reminiscência” tem a ver com esta nossa conversa semanal? É que observei que a mesma coisa pode acontecer com nossa mente e nosso corpo. Se não os utilizarmos, e mesmo não os expusermos a novas situações, fica meio complicado mantê-los saudáveis. E isto acontece principalmente com a mente, que é nossa ferramenta básica de trabalho, como engenheiros. É lógico que nosso corpo também precisa de movimento e cuidados…
O que pode explicar tudo isto é que o mundo está em constante movimento. E mais: em nossa sociedade não estamos isolados, a não ser que queiramos (e mesmo isto é difícil…). E, como estamos imersos no mundo, ou vamos acompanhando e mesmo superando este movimento, ou iremos para trás.
É o que acontecia com as plantas de minha mãe. Privadas, por sua imobilidade, da luz solar em abundância, e das variações de calor e umidade que são normais em um ambiente aberto, esmaeciam e às vezes até morriam… E mais: segundo uma crença de minha mãe, que não me atrevo a discutir, a própria ausência dos meus pais provocariam este efeito deletério…
Daí penso que nós, engenheiros, temos que estar em crescente desenvolvimento pessoal e profissional, sob pena de sermos rapidamente superados, e até nos tornarmos infelizes e obsoletos.
Logo, procure sempre estar se desafiando. Exercite-se mais, tente praticar esportes que lhe exijam cada vez mais de si mesmo… Aprenda coisas novas, sempre, mesmo em áreas fora de engenharia (sim, tem muita coisa interessante fora de nosso ramo de atividade…); integre-se a uma comunidade pensante e contestadora; e assim por diante! Como? Duas frases a respeito: a primeira de Albert Einstein: “a medida da inteligência é a capacidade de mudar”; a segunda, de Alain de Botton: “qualquer um que não tenha vergonha de quem eles eram no ano passado provavelmente não está aprendendo o suficiente”.
Pois é: as duas frases bem mostram que temos que mudar a cada momento, e mudar significa ter aprendido algo que fez você mudar e que está influenciando seu modo de ver e compreender o mundo para nele agir de modo significativo.
Vamos pensar nisto, eu e você, caro leitor, cara leitora?
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