Em breve, o iPhone receberá uma nova funcionalidade de segurança denominada Proteção de Dispositivo Roubado (Stolen Device Protection em inglês). Quando ativado, mesmo que um ladrão possua o código de desbloqueio do aparelho, o acesso a senhas armazenadas e configurações sensíveis será restrito.
A inovação foi destacada no primeiro beta do iOS 17.3, lançado nesta terça-feira (12) para desenvolvedores. Ao ser habilitada, a Stolen Device Protection (ou Proteção ao Aparelho Roubado, em tradução livre) impede alterações, tais como:
– Utilizar senhas ou chaves de acesso salvas
– Solicitar um Apple Card (disponível apenas nos EUA)
– Desativar o modo de aparelho perdido
– Apagar os dados do aparelho
– Empregar métodos de pagamento salvos
Todas essas ações só podem ser desbloqueadas por meio de autenticação biométrica — Face ID, nos iPhones mais recentes, ou Touch ID, nos modelos mais antigos.
Algumas modificações contarão com uma camada adicional de segurança. São elas:
– Alterar a senha do Apple ID
– Modificar as configurações de segurança do Apple ID
– Ajustar as configurações de Touch/Face ID ou o código de acesso
– Desativar o app Buscar
– Desligar a Proteção ao Aparelho Roubado
Em tais circunstâncias, se o iPhone estiver distante de localizações reconhecidas, como casa ou trabalho, o usuário precisará realizar a autenticação biométrica, aguardar uma hora e repetir o processo de autenticação biométrica.
Roubo de iPhone nos EUA
A introdução desta proteção surge em resposta aos crescentes casos de roubo de iPhones nos Estados Unidos. A ferramenta foi previamente divulgada pelo Wall Street Journal em fevereiro deste ano, como uma medida para combater um tipo de crime que tem se tornado mais comum na região.
Nesse cenário, criminosos observam potenciais vítimas em locais como bares e restaurantes para descobrir as senhas de seus iPhones. Posteriormente, roubam os dispositivos, inserem as senhas para desbloqueá-los e ganham acesso irrestrito a diversos recursos, como o Apple Pay, a solicitação do Apple Card e a entrada em contas bancárias. Além disso, conseguem bloquear o usuário do iCloud. Com a implementação dessa nova proteção, essas práticas devem se tornar mais desafiadoras.
Com informações de MacRumors, 9to5Mac, The Wall Street Journal e Tecnoblog.
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