Às vezes a ciência pode tomar um rumo inesperado. Durante a tentativa de desenvolver um novo tipo de bateria, pesquisadores do MIT ”tropeçaram” acidentalmente em um novo processo e ainda mais eficiente para a fundição de metais – que é potencialmente mais barato, mais seguro e menos prejudicial ao meio ambiente do que o processamento tradicional.
O Professor de Ciência dos Materiais do MIT, Donald Sadoway, tinha a intenção de testar uma nova configuração química de uma bateria de alta capacidade, mas a experiência não iria manter a carga. ”Descobrimos que quando fomos carregar a bateria, estávamos de fato produzindo antimônio líquido, em vez de carregar a bateria.” Diz o professor.
O tal elemento adicionado à bateria experimental agiu como um condutor iônico, fazendo com que o sulfeto de antimônio no experimento se separasse.
Descobriu-se então que a bateria estava realizando eletrólise, e o metal que estava produzindo isso tinha pureza de 99,9%. Isso chamou a atenção do pesquisador – fundição tradicional produz grandes quantidades de gases de efeito estufa e é um contribuinte significativo de poluentes atmosféricos. O processo de fundição acidental de Sadoway produziu quase nenhum.
A equipe fez mais testes com antimônio, mas disse que o processo poderia ser aplicado a outros metais. “Nós poderíamos imaginar fazendo o mesmo para cobre e níquel, metais que são usados em grandes quantidades.” Completam.
Se o processo for adaptado a outros metais, irá reduzir os custos de produção e liberar menos gases nocivos ao meio ambiente. O meio ambiente agradece! o/
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