A Computex está em pleno andamento, trazendo consigo uma enxurrada de grandes novidades das empresas de tecnologia. Entre os anúncios impressionantes da Nvidia destaca-se o desenvolvimento do DGX GH200, um supercomputador capaz de atingir um desempenho de 1 exaflop por segundo. Em termos simples, isso significa que o supercomputador executa incríveis 1 quintilhão de operações por segundo.
O coração pulsante do DGX GH200 é o superchip Nvidia Grace Hopper, projetado especificamente para computação de alto desempenho e supercomputadores. Embora supere com folga as máquinas de HPC mais poderosas do mundo, o DGX GH200 é, na verdade, o segundo supercomputador a atingir a marca de 1 exaflop. O pioneiro nesse feito é o Frontier, que utiliza 9.400 CPUs da AMD e opera com sistema operacional Linux. No entanto, o desempenho real do DGX GH200 só será confirmado no final do ano, quando a Nvidia começar a entregar as primeiras unidades dessa gigantesca máquina.
Com seu desempenho mínimo de “pelo menos” 1 exaflop, o DGX GH200 conquistará a segunda posição no ranking dos supercomputadores mais poderosos do mundo. O atual líder é o mencionado Frontier, que alcançou 1,194 exaflops/s. O segundo colocado atualmente é o supercomputador Fugaku, com um desempenho de 442 petaflops.
Para alcançar a marca de 1 exaflop de desempenho, a Nvidia uniu 256 superchips Grace Hopper, resultando em impressionantes 144 TB de memória. Essa quantidade massiva de terabytes será utilizada para permitir que o supercomputador funcione como uma única unidade de processamento gráfico (GPU).
A interconexão entre os superchips Grace Hopper é realizada através da tecnologia Nvidia NVLink-C2C. Dessa forma, uma CPU Nvidia Grace, baseada na arquitetura ARM, e uma GPU H100 Tensor Core são integradas em um único pacote, instaladas na mesma placa de circuito impresso (PCB). De acordo com a Nvidia, essa técnica aumenta a largura de banda entre a CPU e a GPU em até 7 vezes em comparação com a geração mais recente do barramento PCIe.
Todo esse poder de processamento será utilizado pelos clientes da Nvidia para o desenvolvimento de inteligências artificiais generativas, uma das áreas promissoras da empresa, juntamente com o Omniverse, além da análise de dados. As primeiras empresas a se beneficiarem da força do DGX GH200 serão a Google Cloud, Meta e Microsoft. A própria Nvidia utilizará esse supercomputador em suas equipes de pesquisa e desenvolvimento, aproveitando todo o seu potencial.
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