Há cinco anos um poderoso tsunami atingiu a cidade de Fukushima, no Japão, um local que também abrigava a maior fonte de energia nuclear do Japão. O tsunami resultou na destruição da planta consequentemente deixando toda a área radioativa. O trabalho de limpeza dos escombros é extremamente desafiador e poderia demorar várias décadas para ser concluído. Há também um limite de área em que os seres humanos podem se comprometer a limpar os resíduos, já que a radioatividade é mortal para a nossa espécie.
Se o homem não pode chegar lá, então os robôs podem. Pelo menos essa é a idéia. A Toshiba criou um robô que pode ser capaz de remover as barras de combustível das piscinas no reator 3 da usina nuclear de Fukushima No. 1. A empresa, que também foi a construtora do reator 3 em si, está programada para começar a extração de 566 barras de combustível em 2017.
Barras de combustível já foram extraídos do local antes. Mais precisamente em Dezembro de 2014, quando 1.535 barras de combustível foram removidas do reator 4. Mas naquela época, os níveis de radiação eram baixos o suficiente para permitir que os seres humanos pudessem realizar esse trabalho. Desta vez os níveis de radiação são muito altos para permitir tal atividade. Isto torna o trabalho muito mais difícil e como se pode imaginar, controlar remotamente um robô para realizar a tarefa esperada de um ser humano pode não ser nada fácil.
Você deve estar se perguntando por que é necessário tanto tempo para começar a extração. A resposta é que a criação de toda a infra estrutura necessária para a operação é bastante complicado. A Toshiba planeja a criação de uma cobertura para a piscina além da configuração do dispositivo para o trabalho ainda este ano. Não só isso, ainda vai demorar algum tempo antes que os operadores tornem-se capazes de dominar completamente o robô. A empresa não quer correr muitos riscos, o que é compreensível para um trabalho tão altamente sensível.
Achou útil essa informação? Compartilhe com seus amigos! xD
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.