Com a constante miniaturização dos circuitos integrados, a demanda por transistores mais eficientes é crucial. A equipe liderada por Le Zhang, do Laboratório Nacional Argônio, apresenta o “chaveamento redox”, uma técnica revolucionária que utiliza reações químicas para controlar o movimento de elétrons nos transistores, exigindo menos de 1 Volt. Este avanço não só impacta a eletrônica convencional, mas também tem implicações na eletrônica neuromórfica, que busca emular o cérebro humano.
Chaveamento Redox e suas implicações
O termo “redox” denota uma reação química que envolve transferência de elétrons, contrastando com o “efeito de campo” elétrico comumente utilizado em dispositivos microeletrônicos. A técnica desenvolvida pela equipe de Zhang possibilita o controle do fluxo de elétrons em transistores por meio da aplicação de uma tensão elétrica. Este método, que utiliza menos de 1 Volt, permite um chaveamento eficiente entre estados mais condutores e mais isolantes, oferecendo uma eficiência energética sem precedentes.
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Além de sua aplicação direta na eletrônica, o fenômeno de porta redox promete abrir portas para a criação de novos materiais quânticos e semicondutores de baixa dimensão, como materiais monoatômicos e nanofios. O controle preciso das propriedades eletrônicas desses materiais não apenas impulsionará os avanços na tecnologia de dispositivos, mas também pode levar à descoberta de propriedades emergentes com aplicações ainda não imaginadas.
O chaveamento redox não apenas representa um avanço significativo na eficiência energética dos circuitos integrados, mas também abre caminho para novas fronteiras na pesquisa de materiais e na inovação tecnológica.
Fonte: Inovação Tecnológica
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