Em um recente estudo publicado na revista científica Nature Physics, uma equipe de pesquisadores relatou a detecção de um ‘espectro fantasma 4D’ durante um experimento realizado no acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).
Ao utilizar o Super Proton Synchrotron, o segundo maior acelerador do CERN, os cientistas coletaram dados de uma estrutura invisível representada em quatro estados, classificada como quadridimensional.
Em colaboração com especialistas do acelerador GSI, na Alemanha, a equipe confirmou a existência de uma estrutura de ressonância previamente teorizada e observada em simulações específicas. Esta descoberta é crucial para a compreensão dos aceleradores de partículas magnéticas.
A medição foi realizada ao longo de aproximadamente 3 mil passagens do feixe ao redor do acelerador. Os resultados obtidos permitirão melhorar a qualidade do feixe utilizado em experimentos de feixes de baixa energia e alto brilho, beneficiando tanto o CERN quanto o acelerador do GSI.
Os pesquisadores enfatizam que a detecção dessas estruturas de ressonância é desafiadora devido à sua natureza quadridimensional, requerendo medições tanto horizontal quanto verticalmente. No entanto, o experimento possibilitou a criação de um mapa da ressonância para estudos futuros.
Embora o experimento tenha sido bem-sucedido, a equipe ainda precisa mitigar os efeitos prejudiciais da ressonância nos equipamentos. O próximo passo é analisar os resultados para desenvolver uma teoria capaz de descrever o comportamento das partículas individuais quando uma ressonância é detectada no acelerador.
A descoberta recente destaca a importância da colaboração entre instituições na busca pelo avanço da ciência. Os resultados experimentais confirmam as previsões teóricas e simuladas, proporcionando um entendimento mais profundo do comportamento das partículas em ressonância acoplada.
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