Como já foi citado, existem critérios mínimos para avaliar a qualidade e potencial de uma ideia inovadora; dentre estes, os aspectos a considerar com mais precisão são os seguintes:
- Será que estrategicamente a ideia é conveniente? – aqui é preciso considerar se a ideia está no “foco”, no “core” institucional, e se a ele serve. Será que ela, se implantada, contribuirá para dar resultados tangíveis, como o aumento do faturamento? E nos resultados intangíveis, como valorização da marca, na imagem institucional?
- Ela realmente pode atender às necessidades do consumidor?– será que os consumidores realmente aceitarão a inovação? A ideia apresenta benefícios únicos para o consumidor, ou seja, vantagem competitiva? A inovação vai ser aceita, “consumida” pelo mercado? Realmente agrega valor, tanto para o consumidor quanto para a sociedade?
- Ela é viável comercialmente? – a inovação terá uma participação inicial significativa no mercado a ela destinado? Poderá crescer, nesta participação, de modo apreciável, e firmemente? Terá características de auto-sustentabilidade?
- Ela apresenta viabilidade econômica? – exigirá muitos recursos para seu desenvolvimento/lançamento? Terá condições de dar retorno a tal investimento a um prazo razoável?
- Ela tem viabilidade técnica? – ela poderá ser desenvolvida com potencial técnico interno, ou terão que ser contratadas “competências externas”? O tempo de desenvolvimento é muito longo, ou aceitável?
Parece um pouco complicado, não? Mas existem tabelas, bem interessantes, em que é possível quantizar tais fatores, e “dar uma nota” à ideia. Isto permitirá selecioná-la ou rejeitá-la frente a outras, e dará base até para o Planejamento Estratégico de sua melhoria/lançamento. Tudo isto será comentado no próximo “Engenharia em Pauta”…
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