No “Engenharia em Pauta” anterior (no.120) constatamos que na implantação de uma inovação, qualquer que seja a área para a qual for destinada, ou modalidade de inovação (tecnológica, em processos administrativos, em marketing, etc.), haverá uma tendência, natural ao ser humano, em rejeitá-la. Tudo bem, sabendo disto, vamos em frente…
É, existem alguns caminhos e dicas que podem ser seguidos para melhorar esta situação. Vamos explorá-los, com calma…
Em primeiro lugar, deve-se criar um “nome”, uma “identidade”, até mesmo uma “missão”, para o sistema a ser implantado. As pessoas gostam de se reunir sob uma denominação clara de algo. Não é a toa que vivem sendo criados “Grupos de Trabalho” para realizar algo diferente ou específico; quem sabe este nome polarize seus membros para um trabalho efetivo, que chegue ao objetivo final do grupo com um bom nível de sucesso?
Também é importante comunicar a implantação da inovação, até mesmo antes de levá-la à sua efetiva colocação em marcha. Isto pode ser feito com frases do tipo: “em breve, vamos melhorar o que já fazemos bem…”; ou, “em breve, vamos arrebentar o mercado com nosso novo produto!”. No entanto, nesta divulgação, não se deve dizer o que é o tal processo, ou o tal produto – é só uma divulgação para criar expectativa, e não críticas; estas ficarão para depois… Este procedimento poderá criar uma expectativa de algo novo, bom para todos, excitar a curiosidade das pessoas, e talvez até criar um “espírito de corpo” em torno da novidade; se bem feita, esta “pré-divulgação” poderá permitir uma aceitação mais suave da novidade. As pessoas já irão se acostumando com a ideia, ficarão curiosas, e poderão até querer colaborar.
Também é necessário fazer uma ótima divulgação sobre a inovação quando ela for lançada. É preciso que todos os interessados a conheçam bem, em suas vantagens e possíveis consequências, para que não se sintam ameaçados com a novidade. O primeiro nível de uma escala que estuda a motivação humana é a segurança, e ela não pode sequer ser “arranhada”; sem ela, o ser humano não se interessa por mais nada…
Complicado, não? Pois é, o ser humano é que é complicado… Vamos continuar este assunto no próximo “Engenharia em Pauta”?
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