No “Engenharia em Pauta” da semana passada estávamos conversando sobre a necessidade de o profissional trabalhar em seu planejamento de vida e carreira, a partir de vários conselhos sobre como obter sucesso dados por um executivo de uma grande empresa de telecomunicações…
E planejar vida e carreira não é fácil… Não estamos acostumados a planejar estes assuntos, e estamos sobrecarregados de tantas atividades e complicações do dia a dia, não é? Mas vale a pena fazer um esforço, e vou tentar ajudar dando algumas dicas que me parecem importantes, neste e nos próximos “Engenharia em Pauta”…
Para tranquilizar os corações, gostaria de afirmar que planejamento não é um “trilho”, que invariavelmente me leva a um destino já fixado; é mais uma “trilha”, que tem um destino, mas que se forem encontrados obstáculos ou variação das condições, tem que ser refeito, embora sem se perder a meta final. Tudo bem?
Então vamos lá, passo a passo…
Etapa 1 – Autoconhecimento
Modernas publicações sobre “sucesso” indicam que o mesmo é mais fácil e seguro quando trabalhamos com nossas habilidades básicas, nossos talentos. Na realidade, o sucesso (pessoal e profissional) justamente recai na habilidade de cada um de descobrir quais são seus “talentos fundamentais”, e, trabalhando-os, organizar sua vida de modo que tais talentos sejam aplicados.
Portanto, vale a pena parar um pouco, e refletir seriamente sobre:
Quem realmente eu sou? Do que gosto, o que me atrai? O que realmente me emociona?
É fundamental refletir sobre isso, embora seja difícil e mesmo não definitivo, em princípio (lembra-se do que falei sobre a “trilha”?). E, em um local preparado para o registro do planejamento, como um caderno ou um .doc, anote a que conclusões você chegou…
Este exercício, repito que difícil e impreciso, no começo, pode ser facilitado por observação própria de suas atividades (procure “observar-se” no trabalho, em casa, em finais de semana, etc., e até utilize “feedeback” de amigos sinceros). E pode também ser auxiliado pelo seguinte exercício: pegue uma folha de papel e trace nela uma cruz, obtendo quatro quadrantes. No segundo quadrante, escreva “gosto de…”; no terceiro quadrante, “não gosto de”… Agora, no primeiro quadrante, escreva: “quero fazer:”; já no quarto, “não quero fazer:”. Nesses últimos quadrantes citados, você até pode colocar, respectivamente: “o que me faz feliz”, e “o que não me faz feliz”…
Ao preencher esta folha, com muita sinceridade e desprendimento, você poderá começar a alinhar seus pensamentos nesta etapa, que definitivamente não é fácil, mas fundamental…
A segunda etapa, sobre a qual conversaremos na próxima semana, poderá fornecer mais dados que o ajudarão a aprimorar a primeira, melhorando ainda mais seu autoconhecimento. Até lá, então…
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