Pois é, o método correto de começar a resolução de um problema, depois de conhecê-lo realmente bem, é explorar com detalhes as possibilidades de resolvê-lo. E, nesta exploração, sabemos que buscar boas soluções em novos domínios é uma boa prática, mas que necessita de um bom repertório mental e boa vontade para abandonar nossos modos usuais de pensar. Vemos acontecer isto em pessoas muito criativas, a cada instante…
Alguns exemplos: em medicina, a alimentação forçada através do entubamento de pacientes, bem como a máquina de circulação extracorpórea de sangue em cirurgias, é baseada no movimento peristáltico de nosso esôfago e intestino: afinal, trata-se de movimentação de fluidos, sem danificá-los; a força de sustentação desenvolvida pelas asas dos aviões, que permite mantê-los no ar em voo, é baseada no perfil da asa dos pássaros; Charles Darwin, ao desenvolver a Teoria da Evolução, muito se inspirou em livros de geologia (que mostravam que os cânions eram “cavados” pelos rios, por milhões de anos), e em livros de antropologia, que mostravam a taxa de crescimento da população mundial x produção de alimentos: comparando a diferença da velocidade do crescimento populacional com a de alimentos, que era menor, ele percebeu a possibilidade de sobrevida dos mais aptos a consegui-los. E assim por diante…
E como será que a roda foi criada? Apenas se sabe que esta estrutura muito antiga (talvez tenha sido desenvolvida há mais ou menos 6.000 anos atrás…), tenha sido criada observando-se se a fácil movimentação lateral de troncos redondos… E as modernas pontes? Será que não foram baseadas em troncos acidentalmente caídos sobre rios? E os fechos “velcro”, baseados em uma simples plantinha do campo, o “carrapicho”?
E se você procurar vai achar muitas soluções geniais baseadas no contexto de outros domínios. De fato, a natureza, bem como outras áreas do conhecimento humano e suas respectivas metodologias, podem nos oferecer soluções muito criativas para nossos problemas do dia a dia. Basta que nós nos afastemos um pouco de nossas rotinas mentais, e comecemos a nos preocupar a aprender mais coisas, em diferentes áreas do conhecimento humano, bem como em observar com calma a natureza…
Boa “pescaria” de soluções criativas em outros ramos e domínios do conhecimento!
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