Atualmente, “a cada segundo nosso sistema nervoso é bombardeado por cerca de 100.000 bits de informação” (1). Daí, ele se protege, aproveitando o que é necessário e suficiente para o seu “funcionamento” nas nossas áreas de interesse. Então, já pensaram na origem da especialização? E é por aí que ela se mostra necessária… Legal! Não “fundimos a cuca”!
No entanto, com este grau de especialização, há o perigo de que cada vez mais saibamos mais sobre cada vez menos! Tal fato pode atrapalhar o pensamento criativo, pois pode nos impedir de ver novas possibilidades de solução de problemas. Já perceberam o tão famoso (e problemático…) comentário “isto não é de minha área”? O que pode estar ocorrendo é que a pessoa está pensando na solução de uma determinada situação apenas utilizando sua área de conhecimento – e não se esforça para “pensar adiante”… Grande problema, para ela e para os outros!
Uma possibilidade de minimizar este problema é procurar analogias em situações parecidas, ficando atento a elas, e copiar boas soluções em outras áreas de conhecimento. A natureza, por exemplo, sempre foi um modelo para nós: o que é uma ponte senão uma solução otimizada proveniente da ideia de uma árvore caída sobre um rio? Aliás, este modo de “copiar ideias” é uma excelente técnica de gerar inovações, que será explorada mais adiante.
Boa “caçada” de ideias que resolvam seus problemas, a partir de soluções para problemas análogos, mas provenientes de outras áreas de conhecimento!
Referência:
(1) von oech, roger – Um “toc” na Cuca – técnicas para quem quer ter mais criatividade na vida. Cultura Ed. Associados, São Paulo, 13ª ed. – 1997.