No Japão, onde o espaço físico é extremamente escasso, a tendência atual é a construção de usinas de energia solar flutuantes.
Na cidade de Hyogo, uma usina solar flutuante foi lançada. Ela se localiza em um reservatório e vai produzir cerca de 2.680 megawatts-hora (MWh) por ano – o suficiente para manter 820 famílias. As empresas Kyocera Corp, uma grande empresa de painéis solares japonesa, e a Century Tokyo Leasing, começaram a desenvolver esses projetos.
A Kyocera planeja construir centenas de estações em reservatórios de todo o Japão, especialmente nas áreas mais prejudicadas em relação ao espaço disponível.
A estação conta com cerca de 9,1 mil painéis solares à prova d’água e um flutuador feito de polietileno de alta densidade. A medida será muito útil para a estratégia energética do Japão após o desastre de Fukushima, podendo praticamente dobrar a quantidade de fontes de energia renováveis no país até 2030.
As operações ocupam uma área de 333 metros por 77 metros, e de acordo com o Japan Times, vai vender a energia que produzir para a empresa Kansai Electric Power, em Osaka, por cerca de US$ 780 mil anuais.
Uma vantagem de estações de energia solar flutuantes é a sua eficiência. Um relatório da Korea Water Resources Corporation descobriu que nas temperaturas mais baixas dos módulos flutuantes a eficiência é de 11% superior aos equivalentes em terra. A água resfria o sistema e, desse modo, ajuda a gerar energia de forma mais eficaz. Os reservatórios são lugares ideais para essas instalações. Ao sombrear a água, elas também reduzem a evaporação e o crescimento de algas, duas preocupações comuns em relação aos reservatórios.
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