A resposta do mercado financeiro foi imediata. Na quarta-feira (9), as gigantes da tecnologia registraram uma valorização conjunta de US$ 1,8 trilhão (cerca de R$ 10 trilhões), recuperando parte das perdas recentes. A empresa mais impactada pelo tarifaço, a Apple, liderou o movimento de recuperação, com uma alta de 15,33%, a maior desde janeiro de 1998 — e a quarta maior da sua história.
Somente a Apple somou US$ 397 bilhões em valor de mercado, totalizando US$ 2.987 bilhões. Outras “Sete Magníficas” também apresentaram ganhos expressivos:
- Microsoft: valorização de US$ 267 bilhões (valor de mercado: US$ 2.903 bilhões)
- Nvidia: valorização de US$ 440 bilhões (valor de mercado: US$ 2.790 bilhões)
- Amazon: ganhos de US$ 216 bilhões (valor de mercado: US$ 2.025 bilhões)
- Alphabet (Google): ganhos de US$ 174 bilhões (valor de mercado: US$ 1.948 bilhões)
- Meta (Facebook): valorização de US$ 191 bilhões (valor de mercado: US$ 1.484 bilhões)
- Tesla: ganhos de US$ 162 bilhões (valor de mercado: US$ 714 bilhões)
Apesar da recuperação parcial, os prejuízos acumulados desde o anúncio inicial das tarifas, em 2 de abril, somam US$ 275 bilhões (cerca de R$ 1,6 trilhão). Desde o início do governo Trump, essas empresas já perderam impressionantes US$ 2,7 trilhões em valor de mercado.
O adiamento das tarifas foi visto como uma estratégia temporária que traz alívio momentâneo para o setor de tecnologia, mas a incerteza ainda paira sobre o futuro das relações comerciais internacionais e o impacto que novas medidas protecionistas podem causar nas empresas mais valiosas do planeta.
Com informações de Olhar Digital.
Achou útil essa informação? Compartilhe com seus amigos!
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.