Uma equipe de arquitetos e designers japoneses projetaram um espaçoporto flutuante para embarcar e receber os futuros turistas espaciais na Baía de Tóquio. Spaceport Japan, uma organização sem fins lucrativos, quer colaborar com empresas e instituições para ajudar a promover a exploração espacial comercial no país asiático.
Composto de torres cilíndricas de aço e também vidro, e coberto de painéis solares que alimentarão o complexo, o espaçoporto projetado abriga ainda instalações educacionais projetadas para ajudar os visitantes a se tornarem “mais familiarizados com o espaço”, explica Urszula Kuczma, diretora de projeto da Noiz Architects.
A imensa estrutura tem quatro andares e inclui também instalações de pesquisa e negócios, lojas, um hotel, um restaurante de comida para os astronautas, um cinema 4D Imax, um museu de arte, um ginásio, um aquário e uma discoteca – todos com temática espacial. O projeto é incorporado ao transporte público por meio de uma rede de pontes para carros elétricos e trens autônomos.
“A indústria espacial tem se expandido a cada ano, e espera-se que cresça em escala de cerca de 40 trilhões de ienes, R$ 2 trilhões, em conversão direta, no momento para mais de 100 trilhões de ienes, R$ 5 trilhões, nos próximos 30 anos”, afirma o site da Spaceport Japan. O grupo avalia que o espaçoporto pode ajudar a transformar o Japão em “um centro de negócios de viagens espaciais, que será de grande importância para o futuro desenvolvimento do espaço e das indústrias relacionadas”.
O Spaceport City não foi projetado para foguetes, mas para espaçonaves suborbitais que parecem aviões e decolam horizontalmente. Empresas como a Blue Origin e a Virgin Galactic estão testando veículos nessas características, e a segunda já realizou voos de teste com tripulação e já inscreveu mais de 600 passageiros para um voo espacial de US$ 250 mil por assento, entretanto, ainda não programado.
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