O aparelho parece uma arma de fogo, mas na verdade é um dispositivo de interceptação de ondas de rádio, semelhante ao sinal usado em drones atuais. Quando sinais de rádio suspeitos são detectados, o dispositivo interrompe o sinal original.
O dispositivo, que parece algo que poderia ser encontrado em filmes de ficção científica, é capaz de detectar sinais de rádio, interceptá-los e capturar o drone em questão. Uma vez capturado, o operador pode optar por desativar o drone no ar, inutilizando o equipamento enquanto ainda está voando, ou pode assumir o controle do drone e fazê-lo descer em um local específico para análise do hardware capturado.
Existe uma terceira opção que pode ajudar a identificar o proprietário do drone: ordenar que o drone pouse no local de decolagem original. Isso aumenta as chances de localizar o indivíduo responsável pelo controle do drone.
A Drone Shield desenvolveu uma “arma” antidrone chamada DroneGun Tactical. Com cerca de 7kg, ela possui antenas direcionais integradas, um painel de controle com áudio e até um sensor óptico. No Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou o uso do equipamento em setembro do ano passado.
De acordo com a fabricante, o DroneGun Tactical é capaz de detectar e afastar drones de diferentes tamanhos a distâncias de até 2km. O dispositivo também possui uma excelente duração de bateria, podendo ser usado por até duas horas com uma única carga completa. Isso é suficiente para proteger um determinado espaço aéreo de drones invasores.
O DroneGun Tactical tem sido amplamente utilizado no Brasil, especialmente para impedir a invasão de drones no espaço aéreo de presídios em São Paulo. A finalidade é evitar que os drones entreguem drogas e telefones celulares aos detentos.
Existem várias maneiras de se combater drones indesejados ou perigosos. Algumas dessas maneiras incluem:
- Interferência eletrônica: É possível usar sinais de rádio para interromper ou perturbar o funcionamento do drone, fazendo com que ele caia ou volte para a base.
- Redes de captura: Alguns sistemas utilizam redes de captura para interceptar os drones e fazê-los pousar de forma controlada.
- Armas físicas: Alguns sistemas de contramedidas drones usam munição de borracha ou outros projéteis não letais para derrubar drones. Outros usam lasers para danificar ou destruir os drones.
- Outros métodos: Outras abordagens para combater drones indesejados incluem o uso de pássaros treinados para atacar os drones, ou o uso de drones próprios para interceptar e desarmar os drones ameaçadores.
É importante notar que muitos desses métodos têm limitações e podem ser proibidos ou restritos em determinadas jurisdições. Além disso, é importante ter cuidado ao usar qualquer tipo de arma ou sistema de contramedidas para evitar danos a pessoas ou propriedade.
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