Em um ambiente inovador, existem algumas regras de tal importância que passam a ser consideradas quase como “mandamentos”. Elas podem ser resumidas nos famosos “Faça”, de Peter Drucker (1), enunciados e comentados abaixo:
Os “Faça”
- A inovação começa com a análise das oportunidades, de modo organizado e sistemático;
Não se começa a inovar a partir do nada, ou baseado no “achismo” do inovador, mas sim a partir de um detalhado estudo das necessidades a atender, através de uma boa pesquisa, uma observação atenta, etc.
- A inovação deve ser tanto conceitual (dentro de conceitos estabelecidos…) quanto perceptual (deve ser percebida…);
Não adianta criar uma inovação cujo valor agregado não seja prontamente percebido pelos seus usuários, ou claramente percebido dentro de seu “mundo” do dia a dia. Por exemplo: em nosso clima tropical, no verão, um boné com um ventilador para o rosto alimentado por uma célula fotovoltaica seria motivo de gozação – mas existe e é usado em climas desérticos…
- Ela deve ser simples e “concentrada” (fazer apenas uma coisa…);
É uma tentação: com tantos recursos tecnológicos, uma inovação que possa realizar muitas tarefas é relativamente fácil de ser implementada… Mas pode gerar desconfiança e desuso – aliás, nem temos muito gosto em ler extensos manuais para aprender a usá-la em todas as possibilidades.
- Deve começar pequena, fazendo uma coisa específica;
Concentrar-se na utilização final, no core da inovação, é fundamental. A telefonia celular começou apenas possibilitando ligações telefônicas – a necessidade inicial a ser satisfeita era permitir a comunicação de qualquer ponto para qualquer ponto, em qualquer lugar, sem fios…
- Ela sempre deve visar a liderança.
E para onde caminhou (e ainda caminhará…) a telefonia celular? Sem comentários…
Referência:
- Drucker, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor (Entrepreneurship) – Prática e Princípios” – Livraria Pioneira Editora, São Paulo, 5ª edição.
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Imagem de Shutterstock