Em 1959, a Lubrizol Corporation – controladora da tecnologia dos tubos BlazeMaster® – foi pioneira no uso de cloreto de polivinila clorado (CPVC) para uso em sistemas de tubulação. O primeiro sistema completo foi instalado ainda em 1960, e muitos dessa época continuam operando até hoje.
As décadas seguintes, especialmente entre os anos de 1980 e 1990, viram o sistema de proteção contra incêndios BlazeMaster® conquistar a confiança da indústria, dada a sua resistência e vantagens em relação ao principal material utilizado até o momento: o metal.
No início dos anos 2000, dois fatores tornaram o sistema BlazeMaster® ainda mais atrativo para construtores e especificadores: o custo do aço ultrapassou o da tubulação de CPVC pela primeira vez de muito tempo, diminuindo o custo de aquisição do material. Além disso, o desenvolvimento do adesivo solvente como método de junção dos tubos e conexões reduziu o custo de instalação do sistema, por ter uma instalação mais ágil (até 50% mais rápido do que os sistemas metálicos tradicionais) e não necessitar de equipamentos pesados e caros.
Atualmente, o CPVC BlazeMaster® é o sistema de tubulação de sprinklers contra incêndios não-metálico mais especificado do mundo. É especialmente projetado e aprovado para todas as aplicações de risco leve, conforme definido pela NFPA 13/13R/13D e pela norma de instalação NBR-10897.
O composto de CPVC produzido pela Lubrizol, parte do grupo Berkshire Hathaway desde 2011, contém aditivos de alto desempenho especialmente formulados para que concedam ao produto final características únicas e com performance acima do mínimo exigido pelos padrões internacionais.
Em território nacional, é o único material que possui certificações da UL (Underwritter Laboratories Inc.) e FM Approvals. Tais reconhecimentos se devem pelo excelente desempenho do material na presença do fogo.
Com pelo menos 60% de cloro em sua composição química, o CPVC BlazeMaster® não derrete ou goteja quando o material é exposto a chamas. Os átomos de cloro funcionam como retardantes de chama. Em outras palavras, no momento em que o termoplástico entra em contato com o fogo, o início da queima é retardado.
Essa característica retarda também o processo de carbonização, tendo em vista que este processo remove os átomos de hidrogênio e oxigênio da estrutura molecular do material plástico.
Em termos técnicos, no caso do CPVC, durante o processo de pirólise (decomposição térmica dos materiais) a degradação do material é lenta graças à estrutura molecular irregular proporcionada pela presença de átomos de cloro. O principal subproduto resultante é uma camada carbonizada na parte externa do tubo, ao invés da liberação de fumaça ou gotejamento (como occorre com outros plásticos).
Além disso, sistemas de tubulação de aço em qualquer aplicação, incluindo sistemas de sprinklers contra incêndio, são suscetíveis à corrosão. A corrosão degrada o interior do tubo, o que cria mais fricção ao longo de sua superfície e, por fim, retarda o fluxo de água.
Os tubos de aço também são suscetíveis à descamação, que ocorre quando os minerais dissolvidos saem da água e se prendem à parede do tubo, muitas vezes perto de encaixes e cantos. À medida que essa incrustação aumenta, ela pode limitar ou bloquear totalmente o fluxo de água. O CPVC resiste à corrosão e descamação por até 50 anos de vida útil.
A fórmula Hazen-Williams é o método geralmente aceito para se calcular as perdas de atrito na carga nos sistemas de tubulação e a constante de rugosidade de superfície da tubulação CPVC BlazeMaster® é C = 150 por quase toda a vida útil do sistema.
No Brasil, a Amanco Wavin possui exclusividade de produção do material, e mantém o padrão de excelência que os clientes esperam dos pioneiros na tecnologia CPVC.
Todos os fabricantes parceiros ao redor do mundo são selecionados com base em seu histórico comprovado de confiabilidade. Para garantir a qualidade dos tubos e conexões BlazeMaster®, cada um deles é contratualmente exigido para participar do nosso programa de garantia de qualidade. O programa assegura a produção consistente da qualidade não obstante quando, onde e por quem o CPVC é fabricado.
Essa escolha cuidadosa é importante para que o produto final tenha o desempenho testado e comprovado por normas internacionais.
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