600 MHz é apontada como estratégica para 4G e 5G
A Telefônica Brasil (dona da Vivo) afirmou que a faixa de 600 MHz será essencial para aumentar a capilaridade e melhorar a cobertura das redes móveis, principalmente em regiões com baixa densidade populacional e ao longo de rodovias. A operadora defende que o leilão ocorra até 2032, enquanto a Brisanet, operadora regional, sugere uma antecipação para até 2028.
Contudo, a faixa de 600 MHz ainda está alocada para a radiodifusão, o que exige a realização de testes técnicos e o remanejamento dos serviços existentes. A Vivo enfatiza que a Anatel deve acelerar esses processos para liberar a frequência ao Serviço Móvel Pessoal (SMP) o quanto antes, destacando a importância da destinação planejada e sem custos adicionais às operadoras vencedoras.
TIM, Brisanet e fornecedores defendem inclusão da faixa no cronograma da Anatel
A TIM também se manifestou favoravelmente à inclusão da faixa de 600 MHz no planejamento da Anatel, destacando seu potencial para a massificação da Internet das Coisas (IoT) em diversas áreas. A empresa sugere que o leilão siga modelos bem-sucedidos, como os de 700 MHz (2014) e 3,5 GHz (2021).
Já a Brisanet reforçou a importância de garantir blocos exclusivos para operadoras regionais, com foco em zonas rurais e afastadas dos grandes centros urbanos. A empresa propõe que o valor do espectro seja convertido em compromissos de cobertura, evitando custos diretos com a limpeza da faixa.
Fornecedores como GSA e Huawei apoiam leilão da faixa de 600 MHz
A Global Mobile Suppliers Association (GSA) e a Huawei também apoiam o uso da faixa de 600 MHz para expandir a cobertura do 5G no Brasil. A GSA destacou sua eficiência em áreas rurais e urbanas densas, enquanto a Huawei defendeu um cronograma claro para o leilão entre 2025 e 2028, destacando que o ecossistema já está maduro, com uso crescente na América do Norte e América Latina.
Conclusão
A faixa de 600 MHz é vista como peça-chave para o avanço da conectividade no Brasil. Operadoras e fornecedores pressionam a Anatel para incluir a frequência no cronograma de leilões, com o objetivo de reforçar a infraestrutura móvel e reduzir a exclusão digital, principalmente em regiões remotas do país.
Com informações de Teletime.
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