A prática da boa engenharia exige criatividade, além de conhecimento profundo da área na qual trabalha o engenheiro. O conhecimento da área é inerente à formação do bom engenheiro: afinal, foram cinco anos de estudos, seguidos, na maioria das vezes, de cursos de aperfeiçoamento, pós-graduação e outros Tudo bem!
No entanto, como já tivemos oportunidade de comentar em outros “Engenharia em Pauta”, a cultura é um dos elementos básicos do desenvolvimento da criatividade. E mais: cultura pode ser definida, de modo aproximado, como “um complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade” (1). Ora, como o engenheiro tem suas funções primordialmente voltadas ao atendimento dos anseios e progresso da sociedade, só poderá exercer sua engenharia com pleno conhecimento da mesma, o que se dá pela amplitude da cultura que ele desenvolve.
Aí teremos o engenheiro “antenado”, e não “bitolado”, que, aliás, nem é bem aceito pelo mercado de trabalho… O “bitolado”, como poderá saber o que pode desejar a sociedade, se não a entende, ou não procura conhecer para onde ela caminha, em suas tendências? Como poderá contatar e manter seus clientes, se não entende também como contatá-los e relacionar-se com eles? Como poderá desenvolver coisas novas e inovadoras, se não procura descobrir e vivenciar as novas tendências tecnológicas? E assim por diante…
Assim, como somos normalmente fascinados pela tecnologia (e isso é bom…), temos que nos cuidar para que não descuremos da vivenciar prazerosamente as artes em geral, a política, as mudanças sociais que estão em curso, etc. Enfim, temos que procurar viver intensamente a sociedade a que servimos… Nossa engenharia vai melhorar!
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