Pesquisadores da Universidade de East Anglia, UEA, no Reino Unido, desenvolveram um aplicativo que permite ao usuário calcular sua expectativa de vida, o MyLongevity. Usando dados de residentes com 60 anos ou mais na Inglaterra e no País de Gales, o aplicativo leva em consideração problemas como pressão alta, artrite reumatoide, colesterol alto e tabagismo para determinar quantos anos a mais a pessoa poderá viver.
Mesmo solicitando a localização do usuário, o aplicativo alerta que “pessoas mais jovens e de outros países devem interpretar os resultados com muita cautela. Para os mais jovens, fornecemos expectativa de vida presumindo que eles sobrevivam até os 60 anos, mantendo todas as suas características demográficas e de saúde atuais”.
Os dados usados no desenvolvimento do aplicativo são referentes a 2017, isto é, antes da pandemia causada pelo novo coronavírus.
“As pessoas estão interessadas em sua expectativa de vida, mas não é apenas por curiosidade mórbida. Ela é considerada em planejamentos de longo prazo, como na aposentadoria. Também pode ajudar as pessoas a fazer mudanças saudáveis em seu estilo de vida”, diz a pesquisadora Elena Kulinskaya, da Escola de Ciências da Computação da UEA e líder no desenvolvimento do aplicativo.
No momento, o aplicativo é restrito ao Reino Unido, mas deverá ser expandido para outras regiões, além de incorporar dados depois de 2017, claro.
Hoje, a expectativa global de vida – quanto tempo, em média, os membros de uma determinada população podem esperar viver – é de 71,4 anos, em média – no Brasil, ela é de 75,46 anos.
Na área que o aplicativo já está disponível, toda criança nasce com a expectativa de viver mais de 80 anos.
A expectativa de vida varia muito de região para região. Se em Andorra quem nasce tem chance de chegar aos 84,8 anos, no Lesoto, na África do Sul, a expectativa de vida é quase metade desse valor: 48,8 anos.
De acordo com Universidade de East Anglia.
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